ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA TERCEIRA SESSÃO ORDINÁRIA DA TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA LEGISLATURA, EM 13.09.1991.

 


Aos treze dias do mês de setembro do ano de mil novecentos e noventa e um reuniu-se, na Sala de Sessões do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre, em sua Centésima Vigésima Terceira Sessão Ordinária da Terceira Sessão Legislativa Ordinária da Décima Legislatura. Às nove horas e quarenta e cinco minutos, foi realizada a segunda chamada, sendo respondida pelos Vereadores Adroaldo Correa, Clóvis Brum, Clóvis Ilgenfritz, Cyro Martini, Décio Schauren, Dilamar Machado, Edi Morelli, Elói Guimarães, Ervino Besson, Gert Schinke, Giovani Gregol, Isaac Ainhorn, Jaques Machado, João Dib, João Motta, José Valdir, Lauro Hagemann, Leão de Medeiros, Letícia Arruda, Luiz Braz, Luiz Machado, Mano José, Nelson Castan, Nereu D'Ávila, Omar Ferri, Vieira da Cunha, Wilson Santos e Wilton Araújo. Constatada a existência de "quorum", o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e solicitou ao Vereador Edi Morelli que procedesse à leitura de trecho da Bíblia. A seguir, o Senhor Secretário procedeu à leitura da Ata da Centésima Vigésima Segunda Sessão Ordinária que, juntamente com a Ata da Centésima Vigésima Primeira Sessão Ordinária, foi aprovada. À MESA foram encaminhados, pelo Vereador Vieira da Cunha, 07 Pedidos de Providências. Do EXPEDIENTE constaram os Ofícios nºs 483, 484, 485, 486, 487, 488, 489, 490, 498 e 499/91, do Senhor Prefeito Municipal; s/nº, do Coordenador do CEPEA para a Prefeitura Municipal de Porto Alegre; Cartões nº 89/91, da Sociedade de Ginástica Porto Alegre; s/nº, do Secretário de Estado do Trabalho; do Vice-Governador do Estado; Telegramas do Deputado Valdir Fraga; do Engenheiro Oscar Feijó, Presidente da Sociedade Humanitária Padre Cacique; do Senhor Alfredo Tellechea, Presidente da ADVB/RS; do Senhor Walter Nique, Secretário de Coordenação e Planejamento; da Fundação Teatro São Pedro; do Senhor Flávio Obino, Presidente do BANRISUL; do Senhor Blasio Hickemann, da Multilivro Comércio e Representação Ltda.; da Prefeitura Municipal de Canoas; do Senhor Paulo Collares, do Gabinete do Governador; Telex do Governador do Estado. Em COMUNICAÇÃO DE LÍDER, o Vereador João Dib solicitou da Comissão de Finanças e Orçamento posição no referente aos salários dos municipários, falando do valor desses vencimentos na época em que Sua Excelência se encontrava à frente do Governo Municipal. Ainda, comentou os balancetes enviados pelo Secretário Municipal da Fazenda a este Legislativo. O Vereador Wilson Santos ratificou posicionamentos assumidos pelo Vereador João Dib, no referente aos vencimentos dos municipários, discorrendo sobre Lei aprovada pela Casa, relativa à definição de despesa com pessoal no âmbito do Município. Atentou para o valor proporcional destas despesas no total dos gastos do Executivo Municipal, solicitando do Prefeito Olívio Dutra o cumprimento da legislação existente quanto ao assunto em questão. O Vereador Edi Morelli falou sobre o Pedido de Informações nº 119/91, referente às dívidas previdenciárias das Empresas de Transporte Coletivo SOPAL e Companhia Carris Porto-Alegrense, comentando respostas encaminhadas ao mesmo pelo Executivo Municipal. A seguir, constatada a existência de "quorum", foi iniciada a ORDEM DO DIA. Em Renovação de Votação foi rejeitado o Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 03/91, em sua parte vetada, sendo mantido o Veto Parcial a ele aposto, por dez Votos SIM contra dez Votos NÃO e uma ABSTENÇÃO, após ter sido encaminhado à votação pelos Vereadores Wilton Araújo e Clóvis Ilgenfritz. Com relação a este Projeto, votaram SIM os Vereadores Dilamar Machado, Elói Guimarães, Leão de Medeiros, Luiz Machado, Nelson Castan, Nereu D'Ávila, Omar Ferri, Vieira da Cunha, Wilson Santos e Wilton Araújo, votaram NÃO os Vereadores Clóvis Ilgenfritz, Décio Schauren, Edi Morelli, Giovani Gregol, João Dib, Jaques Machado, José Alvarenga, José Valdir, Lauro Hagemann e Adroaldo Correa, e optou pela ABSTENÇÃO o Vereador Clóvis Brum. A seguir, foi aprovado Requerimento do Vereador João Dib, solicitando alterações na ordem de votação dos processos constantes da Ordem do Dia. Na ocasião, o Senhor Presidente respondeu Questões de Ordem dos Vereadores Wilton Araújo e Wilson Santos, acerca desse Requerimento do Vereador João Dib, e os trabalhos estiveram suspensos por um minuto, nos termos regimentais. Em Discussão Geral e Votação foi aprovado o Projeto de Lei do Legislativo nº 108/91, por dezessete Votos SIM e quatro ABSTENÇÕES, após ter sido encaminhado à votação pelo Vereador Wilson Santos, tendo votado Sim os Vereadores Clóvis Ilgenfritz, Décio Schauren, Dilamar Machado, Elói Guimarães, Gert Schinke, Giovani Gregol, Cyro Martini, Isaac Ainhorn, Jaques Machado, João Dib, Lauro Hagemann, Letícia Arruda, Nereu D'Ávila, Wilson Santos, Vieira da Cunha, Edi Morelli e Luiz Machado; optado pela Abstenção os Vereadores José Alvarenga, José Valdir, João Motta e Adroaldo Correa, e tendo sido, este Projeto, submetido à votação nominal por solicitação do Vereador Dilamar Machado. Em Discussão Geral e Votação foram aprovados os Projetos de Lei do Legislativo nºs 119/91, este com Emenda; 125; 127; 129 e 134/91; os Projetos de Resolução nºs 20 e 24/91. Ainda, foram aprovados os seguintes Requerimentos, solicitando dispensas de distribuição em avulsos e interstícios para suas Redações Finais, considerando-as aprovadas nesta data: do Vereador Cyro Martini, com relação ao Projeto de Resolução nº 24/91; do Vereador Décio Schauren, com relação ao Projeto de Lei do Legislativo nº 129/91; do Vereador Edi Morelli, com relação ao Projeto de Lei do Legislativo nº 134/91; do Vereador João Dib, com relação aos Projetos de Lei do Legislativo nºs 108 e 127/91; da Vereadora Letícia Arruda, com relação ao Projeto de Resolução nº 20/91; do Vereador Nereu D'Ávila, com relação ao Projeto de Lei do Legislativo nº 125/91; do Vereador Wilton Araújo, com relação ao Projeto de Lei do Legislativo nº 119/91. Em Discussão Geral e Votação esteve o Projeto de Resolução nº 27/91 que deixou de ser votado face à inexistência de "quorum". Às onze horas, constatada a inexistência de “quorum”, o Senhor Presidente declarou encerrados os trabalhos, convocando os Senhores Vereadores para a Sessão Especial a ser realizada às quatorze horas. Os trabalhos foram presididos pelo Vereador Omar Ferri e secretariados pelos Vereadores Leão de Medeiros, Wilson Santos e Clóvis Ilgenfritz. Do que eu, Leão de Medeiros, lº Secretário, determinei fosse lavrada a presente Ata que, após lida e aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente e por mim.

 

 


O SR. PRESIDENTE (Omar Ferri): Estão abertos os trabalhos da presente Sessão.

Antes de entrarmos na Ordem do Dia, o Ver. João Dib requereu tempo de Liderança.

 

O SR. MANO JOSÉ (Questão de Ordem): Sr. Presidente, para um esclarecimento, gostaria de informar a Presidência de que o Ver. João Dib teve que se ausentar, por motivo de saúde, momentaneamente, do Plenário.

 

O SR. PRESIDENTE: A assessoria informa que o Ver. João Dib retornará de imediato ao Plenário. A Mesa suspende os trabalhos por trinta segundos até o retorno do Ver. João Dib a este Plenário, para assegurar e para garantir o tempo de Liderança do Vereador.

 

(Os trabalhos foram suspensos por dez segundos.)

 

O SR. PRESIDENTE: Com o retorno do Ver. João Dib, reabrimos os trabalhos. V. Exª está com a palavra por dez minutos, em tempo de Liderança.

 

O SR. JOÃO DIB: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, ontem, em Comunicação de Liderança, eu cobrava da Comissão de Finanças da Casa - e vou cobrar todos os dias - a definição do salário dos municipários, porque não é possível que se ponha a mão no bolso do servidor público municipal sem que se diga como e por quê. Já derrubamos o Veto do Prefeito, a Lei que determina a composição de gastos na municipalidade. Já dissemos que uma lei complementar não pode ser modificada por uma lei ordinária que, aliás, eu sempre taxei de "muito ordinária”. E, recentemente, num programa de televisão com o Dr. Tarso Genro, ele me informava que salários, no meu tempo de Prefeito, eram muito menores do que os de hoje, que os salários do Ver. João Dib, quando Prefeito, eram menores do que os dos municipários hoje. E trazia uma tabela.

E eu também, como sou diligente e atento, resolvi fazer uma pergunta ao Executivo: “Quanto ganhava em novembro de 1985 o Prefeito João Dib?". O Prefeito João Dib ganhava 15 milhões, 867 mil e 300 cruzeiros, importância que hoje não daria para comprar um pãozinho; teria que acrescer quase que outro tanto. Quanto ganhava um engenheiro aposentado da Prefeitura, matrícula 51391, Engenheiro João Antônio Dib, ao mesmo tempo em que o Prefeito ganhava 15 milhões, 867 mil e 300 cruzeiros? O Engenheiro João Dib ganhava 18 milhões, 146 mil cruzeiros, 20% mais do que o Prefeito. Eu era S. Exª, porque eu era o próprio. Quanto ganha hoje o Prefeito? Hoje que eu digo é no mês que eu perguntei, que foi o mês de junho. O Prefeito percebe 1 bilhão, 698 milhões, 650 mil cruzeiros. Quanto ganha o Engenheiro aposentado João Antonio Dib? Seiscentos e oitenta e sete mil cruzeiros brutos. O Engenheiro João Dib, que ganhava 20% mais do que o Prefeito, ganha agora 40% do que ganha o Prefeito. Eu tenho a impressão de que esse número é contundente, até eu estava fazendo em relação ao número de passagens de ônibus, que é uma matéria que o Executivo entende muito bem, tanto que hoje está aumentando mais uma vez...

Eu pedi à Comissão de Finanças, exijo e quero dados, documentos onde S. Exª o Sr. Prefeito dessa Cidade vai reduzir de 39,06 para 26,12, porque as contas que aqui chegam não têm a responsabilidade de um Secretário da Fazenda, que eu aprecio, respeito e estimo, que considero um homem correto, mas não tem a respeitabilidade para assinar um balancete onde as duas colunas - Receita e Despesa - devem ser iguais. Não são iguais. E para o mês de maio sobraram 2 bilhões e 100 milhões de cruzeiros. Como ele conseguiu encontrar gastos excessivos, além dos 65%, além da tabela que nos forçaram a botar aqui, porque senão lesariam mais os servidores municipais? Como conseguiu encontrar? A Casa não tem disso, por que a Casa não providencia contra o descumprimento da legislação? Se uma lei ordinária não pode modificar uma lei complementar, não vale o que o Prefeito está fazendo com os servidores municipais. E não venha ele dizer que no passado os servidores ganharam menos. Aqui está um documento em que um engenheiro aposentado e o Prefeito, nas mesmas condições, têm uma diferença muito grande. Antes, o engenheiro aposentado ganhava 20% a mais que o Prefeito. Agora, o engenheiro aposentado ganha 40% do que ganha o Prefeito, 60% a menos do que ganha o Prefeito. O Prefeito ganha uma vez e meia a mais do que um engenheiro aposentado, 150% mais do que um engenheiro aposentado. Depois vem aqui dizer aquela estória de "deixa o meu salário que eu não vou receber porque eu não preciso". Mas não precisa mesmo, nunca viu tanto dinheiro! E hoje eu ainda ouvia a CEEE reclamando que a Prefeitura não paga! O que faz com o dinheiro, que só sai em CDB's? Vamos administrar melhor esta Cidade, vamos cumprir com as nossas obrigações, inclusive nós, Vereadores, exigindo o cumprimento da lei. Esta é a nossa missão. Muito obrigado.

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Liderança com o PL, Ver. Wilson Santos.

 

O SR. WILSON SANTOS: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, o que o Ver. João Dib falou tem o meu total apoio, até por que eu fui autor da matéria aprovada por esta Casa naquela histórica votação em que ficamos aqui até as duas horas da madrugada. O Projeto original era do Ver. João Dib, eu apresentei Substitutivo aperfeiçoando, até repeti o Substitutivo que eu havia apresentado ao Projeto original quando o Executivo foi à Justiça com um Mandado de Segurança e impediu aquela votação. Eu repeti o meu Substitutivo ao Projeto original do Ver. João Dib, e, como ele estava estritamente ligado à legislação federal e à luz do Parecer do Tribunal de Contas do Estado, aquela Lei foi aprovada. O Prefeito não sancionou, ele vetou a Lei. O Veto foi derrubado por esta Casa. Conseqüentemente, o que define despesa com pessoal não são todos os penduricalhos que o Governo coloca como tal. Está definido por Lei. E, vejam bem, no ano passado, 1990, as despesas com pessoal, as incidências nas receitas correntes chegaram a 58%, 1990, durante o ano, representando apenas 58%, bem aquém do que exige a Constituição Federal. Este ano, a mesma equipe técnica, e aqui é ciência contábil, e se cria essa matéria. Os contadores são dignos de crédito, tem fé de ofício, eles sentam e pegam o que diz a legislação federal e pegam as receitas, e nós tivemos no primeiro semestre 50% à luz da Lei que esta Casa aprovou e cujo Veto foi derrubado.

Então, não pode o funcionalismo municipal ser bode expiatório, eu seria o primeiro, até porque combato o gigantismo estatal e, conseqüentemente, defendo o contribuinte, eu seria o primeiro a bradar contra se, realmente, estivesse sendo prejudicado com a excessiva despesa com pessoal, nós teríamos que sentar juntos para fazer uma reforma administrativa, porque o Vice-Prefeito Tarso Genro, quando assumiu, disse que tinha cinco mil excedentes no Município; então, teríamos que ver como eliminar esse excedente e tentar ajustar. Mas, quando tem sobra no caixa, não se pode aceitar, é uma irresponsabilidade se aceitar que se atire contra os municipários, contra essa classe, um prejuízo que eles não participam, um prejuízo contra a Cidade.

Outro aspecto é que o Ver. Dib diz que a Justiça tem que se pronunciar. Eu fiz uma Notificação Judicial ao Prefeito, o Juiz da Vara da Fazenda Pública aceitou a Notificação, fez um Mandado e o Oficial de Justiça notificou o Prefeito, dando quinze dias para ele pagar a dívida com a classe municipária, desde abril de 1990; como se extinguiram os quinze dias, entrei com uma Ação Principal no Ministério Público, e o Procurador-Geral da Justiça está em vias de ingressar no Tribunal de Justiça do Estado com a competente ação, pedindo a responsabilização do Prefeito, porque é um crime de responsabilidade, a lei manda pagar e a lei tem origem no próprio Executivo, dizendo que pagaria aqueles 28% ainda em 1990 ou até janeiro de 1991; estamos quase no fim do ano, ele não pagou. Conseqüentemente, será a Justiça que vai se pronunciar.

Eu fico preocupado por que é um festival de descumprimento de lei que vem incorrendo o Prefeito desta Capital, e nós temos uma obrigação. Qual a nossa obrigação? Fazer as leis, fiscalizar a execução dessas leis. O que eu estou fazendo é a minha obrigação como Vereador. Eu não tenho nada pessoal contra o Prefeito Olívio Dutra, eu ingressei com a ação-crime, agora, pedindo a responsabilização pelo descumprimento de cinco leis. Entre elas, estou centralizando aqui em função do mote levantado pelo Ver. João Dib, que é a despesa com pessoal e municipários, eu estou somente citando a Lei nº 6.679, que foi descumprida e que já apresentei à Justiça a devida responsabilização do Prefeito. Muito obrigado.

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: A palavra com o Ver. Edi Morelli, pelo PTB. Cinco minutos com V. Exª.

 

O SR. EDI MORELLI: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, são cobranças e mais cobranças à Administração Popular. Eu não sei até que ponto se podem efetuar essas cobranças se nós temos uma Prefeitura deficiente financeiramente. E eu digo que financeiramente a Prefeitura está deficiente porque em resposta ao Pedido de Informações feito por mim, nº 119/91, eu recebi a seguinte resposta: (Lê.)

“Sr. Presidente:

O Vereador que este subscreve requer a Vossa Excelência que, após os trâmites regimentais, seja encaminhado ao Executivo Municipal o seguinte Pedido de Informações. Com relação às obrigações trabalhistas da Empresa Sopal, perguntamos:

1 - O FGTS está sendo depositado em dia?

1.1 - Em caso negativo, especificar o valor devido e discriminar os motivos.

1.2 - A Previdência Social está sendo recolhida em dia?

1.3 - Em caso negativo, especificar o valor devido e discriminar os motivos.

- Com relação às obrigações trabalhistas da Empresa Carris, perguntamos:

2 - O FGTS está sendo depositado em dia?

2.1 - Em caso negativo, especificar o valor devido e discriminar os motivos.

2.2 - A Previdência Social está sendo recolhida em dia?

2.3 - Em caso negativo, especificar o valor devido e discriminar os motivos.

Sala das Sessões, 18 de julho de 1991.

(a) Ver. Edi Morelli.”

 

“Of. n° 469/GP. Paço dos Açorianos, 29 de agosto de 1991.

Sr. Presidente:

Em atenção ao Pedido de Informações nº 119/91, do Vereador Edi Morelli, informo o que segue:

a) Com relação à Sopal:

O FGTS em débito da Sopal está em processo de negociação junto à Caixa Econômica Federal. É impossível, no momento, informar a dívida, uma vez que está sendo feito um levantamento para a aferição dos valores pagos a título de Fundo de Garantia nas rescisões contratuais de trabalho, com objetivo de promover o encontro de contas e abatimentos junto à instituição administradora do referido Fundo.

No que se refere à Previdência Social, a Empresa está efetuando, igualmente, o levantamento das mensalidades atrasadas para, após, realizar um acordo com o INSS, onde serão quitados os débitos da Sopal. Em decorrência, a complementação da resposta somente será possível após a conclusão do mesmo.

b) Com relação à Companhia Carris:

A Empresa está recolhendo rigorosamente em dia suas obrigações trabalhistas, tanto quanto ao FGTS quanto ao INSS.

Ao ensejo, aceite meus respeitosos cumprimentos.

(a) Olívio Dutra, Prefeito."

Esse Pedido de Informações foi feito por mim, em virtude de que este Vereador foi procurado por ex-funcionários da Sopal que estavam tentando junto à Justiça receber o seu Fundo de Garantia. No que se refere à Previdência Social, a empresa está efetuando igualmente o levantamento das mensalidades atrasadas para, após, realizar um acordo com o INSS, onde serão quitados os débitos da Sopal. Em decorrência, a complementação da resposta somente será possível após a conclusão do mesmo. Com relação, e aí eu fico feliz, à Cia. Carris, a empresa está recolhendo rigorosamente em dia as suas obrigações trabalhistas tanto quanto o FGTS, quanto ao INSS.

Então, vejam, Sr. Presidente e Srs. Vereadores, a dificuldade que a Prefeitura de Porto Alegre está tendo para saldar os seus compromissos. Por isso, quando eu disse que ocuparia a tribuna para defender a Prefeitura de Porto Alegre, o Ver. Wilton Araújo se espantou, achou que eu estava doente, com febre. A gente tem que entender, quando dá para fazer, dá, quando não dá, não dá. Aí está a prova, a deficiência financeira. Não acredito, Ver. João Dib, que a Prefeitura esteja com dinheiro, porque daí eles estariam saldando as suas dívidas. Agora, se a coisa vai por esses termos, aí eu deixo de defender a Prefeitura de Porto Alegre, para acusar a Prefeitura de Porto Alegre. Agora, eu acho que essa história de estar sobrando o dinheiro não é bem assim, porque, se estivesse sobrando dinheiro na Prefeitura, eles não estariam em dívida com o INSS e com a Caixa Econômica através dos seus encargos trabalhistas. E olha que a Sopal são centenas de funcionários, não deve ser um montante muito pequeno essa dívida da Prefeitura. Mas se há cinco mil funcionários excedentes, aí eu concordo que a Prefeitura busque uma solução para acabar com esse excesso de funcionários ou, talvez, com os salários astronômicos, porque é sabido que tem gente dentro da Sopal que está ganhando uma fortuna.

Para encerrar, Sr. Presidente, não acuso tanto a Prefeitura, porque a Prefeitura deve estar com déficit, caso contrário, saldaria suas dívidas. Muito obrigado.

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Tem a palavra o Ver. João Dib para formular um Requerimento.

 

O SR. JOÃO DIB (Requerimento): Solicito a inversão dos Projetos que se encontram na Ordem do Dia, que começássemos a votação pela página 08, os que dizem respeito à denominação de ruas, concessão de títulos de Cidadão Emérito, quando não teríamos dificuldades maiores em relação ao "quorum".

 

O SR. PRESIDENTE: O Veto sempre tem a preferência. Se V. Exª excluir o Processo n° 1173/91, nós apreciaremos o Veto e, depois, os outros Projetos.

 

O SR. WILTON ARAÚJO (Questão de Ordem): Mesmo havendo a precedência, a decisão do Plenário poderá alterar a ordem dos trabalhos.

 

O SR. PRESIDENTE: Em relação ao Veto, trata-se de uma questão especial, todos os prazos encontram-se vencidos. Tenho a impressão de que o Plenário poderia apreciar o Veto em cinco ou dez minutos e, depois, apresentaríamos o Requerimento do Ver. João Dib.

 

O SR. WILTON ARAÚJO: Na verdade, é uma renovação de votação, esses prazos, então, não estariam esgotados, dado que é renovação de votação e não uma votação pura e simples.

 

O SR. PRESIDENTE: Ver. Wilton, há uma diferença substancial em relação a esses prazos que dizem respeito aos Vetos. Esses prazos têm fundamento constitucional, são estabelecidos pela Lei Orgânica, não são prazos regimentais. Então, me parece que aí é uma matéria invencível. Eu pediria a compreensão do ilustre Vereador.

 

O SR. WILTON ARAÚJO: Mas nós não vamos adiá-lo, só vamos trocá-lo dentro da Ordem do Dia. Se fosse um pedido de adiamento, concordaria com V. Exª e com a assessoria, mas não é essa a intenção do Vereador.

 

O SR. PRESIDENTE: Há um impasse aqui, Vereador. Talvez seja necessário chamar a Auditoria e, aí, nós vamos perder mais tempo ainda. Apelo à compreensão de V. Exª, senão a Mesa vai ter que suspender a Sessão para chamar a Auditoria e nós vamos perder uns dez ou quinze minutos para ver se é possível ou não.

 

O SR. WILTON ARAÚJO: Dada a importância da matéria, não só dessa, como também das outras que eu incluiria nesse Requerimento, como o Processo nº 130, que é bastante polêmico, o 660, o 553, eu apelaria que se fosse até a última assessoria para termos a palavra final.

 

O SR. PRESIDENTE: A Mesa vai deliberar da seguinte maneira: a Mesa convoca a Auditoria para que ela nos assessore nesta questão e, para que não se perca tempo, o Sr. Secretário irá procedendo à chamada nominal dos Srs. Vereadores para verificação de “quorum”, para que possamos entrar na Ordem do Dia.

 

O SR. 1º SECRETÁRIO: (Procede à chamada nominal dos Srs. Vereadores para verificação de “quorum”.) Há 22 Srs. Vereadores presentes em Plenário, Sr. Presidente, há “quorum”.

 

O SR. PRESIDENTE: A Mesa vai suspender os trabalhos pelo prazo de um minuto até que a assessoria possa prestar as informações requeridas.

 

(Suspendem-se os trabalhos às 10h19min.)

 

O SR. PRESIDENTE (às 10h20min): Declaro reabertos os trabalhos. Respondo à Questão de Ordem do Ver. Wilton Araújo e, para isso, cito o § 5º do art. 77 da Lei Orgânica do Município, que diz que, esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no § 4º, o Veto será colocado na Ordem do Dia da Sessão imediata, sobrestadas as demais proposições até sua votação final. Então, a Mesa vai colocar em votação o Processo nº 1173/91, Veto Parcial ao Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 003/91.

A votação será nominal, de acordo com o art. 112, inciso II, do Regimento Interno: na apreciação do Veto vota-se o Projeto.

Havendo “quorum”, passamos à

 

ORDEM DO DIA

 

RENOVAÇÃO DE VOTAÇÃO

 

PROC. Nº 1173/91 - VETO PARCIAL ao PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DO EXECUTIVO Nº 003/91, que altera dispositivo do artigo 36 da Lei Complementar nº 170, de 31 de dezembro de 1987, alterada pela Lei Complementar n° 180, de 18 de agosto de 1988, modificando o § 4º, e dá outras providências.

 

Pareceres:

- da CFO. Relator Ver. Dilamar Machado: pela rejeição do Veto Parcial;

- da CEDECON. Relator Ver. Edi Morelli: pela manutenção do Veto Parcial;

- da CUTHAB. Relator Ver. Adroaldo Corrêa: pela aceitação do Veto Parcial.

 

O SR. PRESIDENTE: Em votação o PLCE nº 003/91, Veto Parcial. (Pausa.) A palavra com o Ver. Wilton Araújo, para encaminhar.

 

O SR. WILTON ARAÚJO: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, esta matéria diz respeito aos reajustes da tarifa do DMAE, que vinham sendo procedidos pelo IPC e, com o Plano Collor, tendo desaparecido esse Índice Geral de Preços, veio à Casa o Executivo Municipal para trocar o índice. E sofreu Emendas na Casa, este Processo, uma Emenda do Ver. Clovis Ilgenfritz, que trocou o IGP para o IGPM, o IGP de mercado. Já vinha na Exposição de Motivos original do Projeto a preocupação da Administração em fazer, em trocar, em permutar os índices gerais de preços, tanto o IPC quanto o IGP, por um índice de custo, ou seja, alterar aquilo que é geral, que entra dentro da tarifa, como até a influência de supermercados e outros gêneros de serviços que não aquele específico do tratamento da água. Vendo essa preocupação e sentindo que a Cidade poderia estar perdendo com essa generalização dos índices, eu estudei a matéria e apresentei uma Emenda. Essa Emenda diz que, ao invés dos índices gerais, nós poderíamos adotar, num prazo de noventa dias, um índice específico, onde os insumos do tratamento da água fossem colocados, tais como cloro e outros, a mão-de-obra específica do tratamento de água fosse ali colocada. E mais, para deixar a população protegida, nós colocamos um teto.

O índice de custo valerá, segundo a Emenda que apresentamos, até o teto do IGPM. Significa dizer que o DMAE terá seu custo apurado, fará seus estudos lá no Executivo e, de lá, então, mandará para a Câmara, dentro de três meses, esses cálculos. A Câmara, então, decidirá, soberanamente, se vai adotar o índice estudado pelo Executivo e pelo DMAE ou se permanecerá, pura e simplesmente, o IGPM.

Na ocasião, inclusive, conversamos com o Executivo, através do DMAE e pareceu estar acertado que esta matéria teria tramitação pacífica. Mas, para surpresa deste Vereador, quando fechada conversa, quase acordo com o Executivo, indo o processo para o Executivo, inexplicavelmente, o DMAE, que havia de início, na Exposição de Motivos, dito que já estava estudando o índice de custo, já estava até com esses estudos quase feitos e que poderia vir a adotá-los imediatamente, vetou parcialmente exatamente a parte que proporcionava esses estudos para posterior retorno à Câmara, a fim de que pudesse estudar e decidir a respeito.

Lamentamos a atitude do Executivo. Primeiro, porque, talvez, não tenha tratado com seriedade o Projeto. Segundo, porque, talvez, não tivesse feito esses estudos e tenha usado isso só como argumento para adotar o IGPM imediatamente. Terceiro, porque, quando se trata de coisa falada, fechada no fio de bigode, deve ser cumprida.

Por isso, eu apelaria aos Vereadores para que dessem uma segunda oportunidade para a Casa e que se fixasse a obrigatoriedade de o DMAE efetuar esses cálculos e tão-somente isso, para, daqui a noventa dias, esta Casa poder estar debruçada de novo sobre este assunto que tanto diz respeito do bolso do porto-alegrense, que é a tarifa da água. Então, por isto, peço que derrubemos o Veto, para que a Casa possa se pronunciar tranqüila e soberanamente.

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: O PLCE n° 003/91 está em fase de votação. Se não houver mais encaminhamentos... Encaminha pelo PT o Ver. Clovis Ilgenfritz.

 

O SR. CLOVIS ILGENFRITZ: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, nós consideramos que a questão colocada pelo Ver. Wilton Araújo deve ser devidamente esclarecida a este Plenário, tendo em vista que o próprio DMAE tem interesse em estabelecer um índice de custo, mas segundo uma metodologia que tem que ser aprovada pela Câmara Municipal. Na época, o acordo era para índice de custo, cuja metodologia deveria ser enviada e aprovada pela Câmara, só que, aqui, no § 5º, que o Sr. Prefeito se sentiu obrigado a vetar, consta, além do que tinha sido combinado, que ele não poderá ultrapassar o Índice Geral de Preços. Já está fixando a metodologia, e o resto da metodologia, como é que fica?

Então, pedimos vênia ao Ver. Wilton, que entende esse aspecto, a nossa proposta é que de fato a Prefeitura poderá enviar um Projeto pedindo que se estabeleça, diante dos impasses seguidos que têm acontecido, um índice de custo, porém com uma metodologia própria aprovada por nós aqui na Câmara. Este que está aqui é uma meia metodologia, ele não alcança as necessidades que precisaria um índice de custo.

Nós estamos entendendo o porquê do Veto do Sr. Prefeito. É uma situação de fato funcional, que não admite aplicabilidade imediata desse tipo de orientação para o DMAE, inclusive porque vai haver uma defasagem crescente entre o custo real e os custos da tarifa enquanto tiver esse tipo de procedimento.

Isso aí não é bom nem para o DMAE e nem para a Cidade, porque vai haver dificuldade, depois, para manter o serviço.

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Encerrados os encaminhamentos. Com a palavra o Sr. Secretário, para que proceda à chamada nominal dos Srs. Vereadores para a votação.

 

O SR. 1º SECRETÁRIO: (Procede à chamada e colhe os votos dos Srs. Vereadores.) Sr. Presidente, 10 Srs. Vereadores votaram SIM, 10 Srs. Vereadores votaram NÃO e 01 Sr. Vereador optou pela ABSTENÇÃO.

 

O SR. PRESIDENTE: REJEITADO o PLCE nº 003/91, em sua parte vetada, e mantido o Veto Parcial a ele aposto.

 

(Votaram SIM os Vereadores Dilamar Machado, Elói Guimarães, Leão de Medeiros, Luiz Machado, Nelson Castan, Nereu D'Ávila, Omar Ferri, Vieira da Cunha, Wilson Santos e Wilton Araújo. Votaram NÃO os Vereadores Clovis Ilgenfritz, Décio Schauren, Edi Morelli, Giovani Gregol, João Dib, Jaques Machado, José Alvarenga, José Valdir, Lauro Hagemann e Adroaldo Corrêa. ABSTEVE-SE de votar o Vereador Clóvis Brum.)

 

O SR. PRESIDENTE: Agora passaremos a apreciar o Requerimento formulado pelo Ver. João Dib. O Requerimento propõe que a Casa passe a deliberar, imediatamente, a matéria constante das folhas 08 e seguintes do espelho distribuído aos Srs. Vereadores. Em votação o Requerimento.

 

O SR. WILSON SANTOS: Eu quero reforçar esse Requerimento e dizer que, pelo que eu pude captar, é o mesmo teor do Requerimento apresentado pelo Ver. Wilton Araújo, que havia feito o mesmo Requerimento. Eu me somo ao Ver. João Dib e ao Ver. Wilton Araújo, neste Requerimento.

 

O SR. PRESIDENTE: Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

PROC. Nº 1459/91 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 108/91, de autoria do Ver. João Dib, que denomina Largo PM Valdeci de Abreu Lopes um logradouro público, no Bairro Santa Cecília.

 

Pareceres:

- da CJR. Relator Ver. João Bosco: pela aprovação do Projeto;

- da CUTHAB. Relator Ver. Nelson Castan: pela aprovação do Projeto.

 

O SR. PRESIDENTE: Em discussão o PLL nº 108/91. (Pausa.) Não havendo quem queira discutir, em votação. (Pausa.) Com a palavra o Ver. Wilson Santos, para encaminhar.

 

O SR. WILSON SANTOS: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, esta Casa tem se notabilizado por tomar iniciativas e ver coroadas de êxito diversas homenagens que, pelo seu conteúdo, realmente engrandecem esta Casa. E, de acordo com este prólogo coerente, quero dizer que a matéria proposta pelo Ver. João Dib está dentro dessa moldura, dentro desse contexto porque, com essa homenagem, com essa denominação, estaremos coroando de absoluto êxito a homenagem a um policial militar e a uma organização sesquicentenária que tem dado um exemplo de bons serviços prestados e é, indiscutivelmente, um orgulho do Rio Grande do Sul. Valdeci tombou na Esquina Democrática no estrito cumprimento do seu dever. Então, sem um arrazoado maior, apenas quero, Sr. Presidente, Sr. Vereadores, em nome da representação do Partido Liberal com assento nesta Casa, encaminhar favoravelmente. Muito obrigado.

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Não havendo mais encaminhamentos, em votação.

 

O SR. WILSON SANTOS (Requerimento): Solicito votação nominal, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE: Convido V. Exª, Ver. Wilson Santos, para assumir a Secretaria, procedendo à chamada nominal dos Srs. Vereadores para a votação.

 

O SR. SECRETÁRIO "AD HOC": (Procede à chamada e colhe os votos dos Srs. Vereadores.) Sr. Presidente, 17 Srs. Vereadores votaram SIM e 04 Srs. Vereadores optaram pela ABSTENÇÃO.

 

O SR. PRESIDENTE: APROVADO o PLL nº 108/91.

 

(Votaram SIM os Vereadores Clovis Ilgenfritz, Décio Schauren, Dilamar Machado, Elói Guimarães, Gert Schinke, Giovani Gregol, Cyro Martini, Isaac Ainhorn, Jaques Machado, João Dib, Lauro Hagemann, Letícia Arruda, Nereu D'Ávila, Wilson Santos, Vieira da Cunha, Edi Morelli e Luiz Machado. ABSTIVERAM-SE de votar os Vereadores José Alvarenga, José Valdir, João Motta e Adroaldo Corrêa.)

 

O SR. PRESIDENTE: Sobre a mesa, Requerimento de autoria do Ver. João Dib, solicitando que o PLL nº 108/91 seja dispensado de distribuição em avulsos e interstício para sua Redação Final, considerando-a aprovada nesta data. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

PROC. Nº 1460/91 - PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 024/91, de autoria do Ver. Cyro Martini, que concede o título honorífico de Cidadão Emérito ao Senhor José Manito.

 

Pareceres:

 - da CJR. Relator Ver. João Motta: pela aprovação do Projeto;

- da CEC. Relatora Verª Letícia Arruda: pela aprovação do Projeto.

 

O SR. PRESIDENTE: Em discussão o PR nº 024/91. (Pausa.) Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.

Sobre a mesa, Requerimento de autoria do Ver. Cyro Martini, solicitando que o PR nº 024/91 seja dispensado de distribuição em avulsos e interstício para sua Redação Final, considerando-a aprovada nesta data. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.

 

O SR. ISAAC AINHORN (Requerimento): Sr. Presidente, estou preocupado, por isso requeiro, uma vez que estamos trabalhando sem o "quorum" necessário, solicito à Mesa uma verificação de "quorum".

 

O SR. PRESIDENTE: Solicito ao Ver. Clovis Ilgenfritz que proceda à verificação de "quorum".

 

O SR. SECRETÁRIO "AD HOC": (Procede à chamada nominal dos Srs. Vereadores para verificação de “quorum”.) Há "quorum", Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE: Damos continuidade à Ordem do Dia.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

PROC. Nº 1561/91 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 119/91, de autoria do Ver. Wilton Araújo, que denomina Av. Delegado Ely Corrêa Prado um logradouro público, localizado na Vila Safira. Com Emenda nº 01.

 

Pareceres:

- da CJR. Relator Ver. Vicente Dutra: pela aprovação do Projeto e da Emenda n° 01;

- da CUTHAB. Relator Ver. Adroaldo Corrêa: pela aprovação do Projeto e da Emenda nº 01.

 

O SR. PRESIDENTE: Em discussão o PLL nº 119/91. (Pausa.) Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.

Em votação a Emenda nº 01 aposta ao PLL nº 119/91. Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADA.

Sobre a mesa, Requerimento de autoria do Ver. Wilton Araújo, solicitando que o PLL nº 119/91 seja dispensado de distribuição em avulsos e interstício para sua Redação Final, considerando-a aprovada nesta data. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

PROC. Nº 1593/91 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 125/91, de autoria do Ver. Vieira da Cunha, que denomina Rua Mário Tavares de Souza um logradouro irregular, localizado na Vila Triângulo I, no Bairro Agronomia.

 

Pareceres:

- da CJR. Relator Ver. Leão de Medeiros: pela aprovação do Projeto;

- da CUTHAB. Relator Ver. Adroaldo Corrêa: pela aprovação do Projeto.

 

O SR. PRESIDENTE: Em discussão o PLL nº 125/91. (Pausa.) Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.

Sobre a mesa, Requerimento de autoria do Ver. Nereu D'Ávila, solicitando que o PLL nº 125/91 seja dispensado de distribuição em avulsos e interstício para sua Redação Final, considerando-a aprovada nesta data. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

PROC. Nº 1601/91 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 127/91, de autoria do Ver. João Dib, que denomina Praça João Ribeiro um logradouro público, localizado no Bairro Cavalhada.

 

Pareceres:

- da CJR. Relator Ver. Elói Guimarães: pela aprovação do Projeto;

- da CUTHAB. Relator Ver. Wilton Araújo: pela aprovação do Projeto.

 

O SR. PRESIDENTE: Em discussão o PLL nº 127/91. (Pausa.) Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.

Sobre a mesa, Requerimento de autoria do Ver. João Dib, solicitando que o PLL nº 127/91 seja dispensado de distribuição em avulsos e interstício para sua Redação Final, considerando-a aprovada nesta data. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

PROC. Nº 1617/91 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 129/91, de autoria do Ver. Décio Schauren, que denomina Rua das Tangerinas um logradouro irregular, na Lomba do Pinheiro.

 

Pareceres:

- da CJR. Relator Ver. Isaac Ainhorn: pela aprovação do Projeto;

- da CUTHAB. Relator Ver. Wilton Araújo: pela aprovação do Projeto.

 

O SR. PRESIDENTE: Em discussão o PLL nº 129/91. (Pausa.) Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO, com a abstenção do Ver. Mano José.

Sobre a mesa, Requerimento de autoria do Ver. Décio Schauren, solicitando que o PLL nº 129/91 seja dispensado de distribuição em avulsos e interstício para sua Redação Final, considerando-a aprovada nesta data. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

PROC. Nº 1622/91 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 134/91, de autoria do Ver. Edi Morelli, que denomina Rua José Carlos Batista dos Santos um logradouro público.

 

Pareceres:

- da CJR. Relator Ver. Clóvis Brum: pela aprovação do Projeto;

- da CUTHAB. Relator Ver. Nelson Castan: pela aprovação do Projeto.

 

O SR. PRESIDENTE: Em discussão o PLL nº 134/91. (Pausa.) Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.

Sobre a mesa, Requerimento de autoria do Ver. Edi Morelli, solicitando que o PLL nº 134/91 seja dispensado de distribuição em avulsos e interstício para sua Redação Final, considerando-a aprovada nesta data. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

PROC. Nº 1365/91 - PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 020/91, de autoria da Verª Letícia Arruda, que estabelece data para comemoração do Dia Internacional da Mulher, pela Câmara Municipal de Porto Alegre.

 

Pareceres:

- da CJR. Relator Ver. João Motta: pela aprovação do Projeto;

- da CEC. Relator Ver. Vieira da Cunha: pela aprovação do Projeto.

 

O SR. PRESIDENTE: Em discussão o PR nº 020/91. (Pausa.) Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.

Sobre a mesa, Requerimento de autoria da Verª Letícia Arruda, solicitando que o PR nº 020/91 seja dispensado de distribuição em avulsos e interstício para sua Redação Final, considerando-a aprovada nesta data. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

PROC. Nº 1719/91 - PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 027/91, de autoria do Ver. Clóvis Brum, que concede o título honorífico de Cidadão Emérito ao Sr. Geraldo Daniel Stédile, Pastor da Igreja Metodista e ex-Vereador.

 

Pareceres:

- da CJR. Relator Ver. Elói Guimarães: pela aprovação do Projeto;

- da CEC. Relatora Verª Letícia Arruda: pela aprovação do Projeto.

 

O SR. PRESIDENTE: Com a palavra o Sr. 3º Secretário, para que proceda à chamada nominal dos Srs. Vereadores para verificação de "quorum".

 

O SR. 3º SECRETÁRIO: (Procede à chamada nominal dos Srs. Vereadores para verificação de “quorum”.) Não há "quorum", Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE: Não havendo "quorum", declaramos encerrados os trabalhos da presente Sessão.

 

(Levanta-se a Sessão às 11h.)

 

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